Filho de Paulo Alves, Oficial da Policial Militar do estado de Goiás (Coronel veterano em saudosa memória), e Mara Rabelo, dona de casa, minhas grandes referências na vida. Nascido na cidade de Pires do Rio, interior de Goiás, mas sendo a Capital, Goiânia, onde cresci e que resido até o presente. Oficial da Polícia Militar de Goiás com 29 anos de serviço e ocupando atualmente o posto de Tenente-Coronel.

Meu pai, meu maior influenciador, foi atleta amador de futebol e um grande entusiasta dos esportes em geral e com quem aprendi a ter a mesma paixão. Apesar de ter tido uma infância e adolescência modestas nas décadas de 80 e 90 tive a felicidade e a oportunidade de conhecer e praticar vários esportes como a natação, futebol (que por mais que me esforçasse a minha “habilidade” não combinava com a bola nos pés), vôlei e, tempos depois, migrando para o basquete onde finalmente me encontrei no esporte.

Ainda jovem (18 para 19 anos) ingressei na escola de formação de Oficiais da Academia de Polícia Militar de Goiás onde passei três anos em regime integral, sendo o 1º ano em regime de internato. Local que aprendi, além da formação específica, a ser mais camarada, resiliente, disciplinado e o altruísta, fatores que me deixaram ainda mais preparado para as muitas etapas da minha vida carregada de desafios.

Costumo dizer que minha construção como pessoa foi e continua sendo baseada em cinco pilares: Deus que me dá forças, Família minha razão de vida, Amigos aqueles que estão comigo nos bons e maus momentos, Profissão realização e sustento e Lazer onde esqueço meus problemas.

No meu horário de descanso tenho como hobby viagens e o Triathlon e suas três disciplinas, onde procuro conciliá-los em um mesmo momento (turismo esportivo).

Razões que me levaram ao Ultraman Brasil? Em 1994 assistindo o programa de TV Esporte Espetacular que sempre exibia a melhor matéria no encerramento da edição e nesse dia específico o grande destaque tinha sido a conquista do vice-campeonato mundial de Ultraman realizado no Havai pelo gigante Sérgio Cordeiro. Aquilo ficou marcado na minha memória, mas nunca imaginava que um dia poderia ser eu tentando realizar um feito semelhante àquele. Ledo engano! (rs)

O tempo correu (18 anos pra ser exato) e já estabilizado e passando por um momento especial da minha vida profissional foi que tomei a decisão de começar no triátlon como uma nova ocupação e estilo de vida. E assim, como a maioria dos que estão nesse esporte, à medida que vamos evoluindo o objetivo é sempre avançar as distâncias até chegar no tão almejado Ironman. Meta essa conquistado em 2015 e repetida em 2023 com um bom resultado pessoal diante da imensa dificuldade que foi a prova daquele ano me fazendo acreditar na possibilidade de tentar o Ultraman UB515.

E durante uma conversa com um grupo de amigos triatletas aventei essa vontade pra sentir se era “blefe” comigo não passando de um sonho ou se teria condições para este feito. Pra minha surpresa todos, sem exceção, formam unânimes ficando até mais entusiasmados do que eu. Considerei aquilo a largada faltando o aval do André Villarinho, meu técnico, que instantaneamente aprovou minha decisão. Agora era explicar para a família a participação em uma prova com números tão assustadores. E pra não perder tempo fui direto na representante maior do clã, Dona Mara a minha amada mãe. E como todo bom filho que sou escutá-la se fez muito necessário naquele momento. Mesmo vendo o quão dura é a prova ela me disse: Se você gosta, filho, terá meu apoio. Seja feliz na sua decisão e saiba que sua família estará contigo para apoiá-lo! Recuar? Agora só se for para pegar impulso!